Escolhendo a dobradeira ideal - parte 3

Continuando nossa série, "Escolhendo a dobradeira ideal", vamos falar sobre as fixações das ferramentas.

Algo de grande importância ao escolher a máquina ideal é levar em consideração o tipo de fixação das ferramentas.

Na busca da melhor solução, vários fabricantes desenvolveram soluções exclusivas, o que trouxe ao mercado uma variedade de modelos disponíveis. Isto tem o seu lado positivo mas também o lado negativo.

Quando o cliente tem máquinas de vários fabricantes geralmente não tem uma padronização de fixações e isto gera um grande estoque de ferramentas que na maioria das vezes não podem ser compartilhadas entre as diversas máquinas.

Os tipos de fixação mais comumente encontradas são:

Promecam, ou modelo europeu muito difundido e adotado pela maioria dos fabricantes e que atende às normas de segurança, pois contam com sistema antiqueda.

Wila

Beyler

Colgar

LVD

Colly

American

Nossas máquinas standard são equipadas com fixação Promecam, que resiste até 100 ton/m.

Quando o cliente necessita de outro tipo de fixação, projetos especiais são desenvolvidos para atendê-lo.

Um problema geralmente encontrado por muitos clientes que dobram peças pequenas mas muito espessas é a deformação da travessa superior.

Este tipo de peça exige uma força de dobra muito concentrada em um único ponto.

Para solucionar este efeito usamos um adaptador para reforço estrutural da travessa (Massello).

Esta solução exclusiva, permite distribuir a força da dobra em toda a travessa, aumentando assim sua resistência à flexão de 100 ton/m para 200 ton/m.

Masselo

Intermediários

O uso dos intermediários traz grande vantagem aos clientes que precisam dobrar peças com abas laterais altas, ou caixas, uma vez que o vão entre eles permite que as abas da peça passem livremente por eles.

Os intermediários também tem um custo menor em relação aos punções muto altos e são muito mais flexíveis, podendo ser montados com diversos punções diferentes ao mesmo tempo.

Os modelos disponíveis são:

·         Manual. (O operador deve apertar os parafusos de fixação manualmente até o fim para garantir a completa fixação da ferramenta.)

·         Manual rápido. (Fixação total das ferramentas com apenas meia volta do parafuso central).

 Este processo é  duas vezes e meia mais rápido que o processo manual.

      Pneumático ou hidráulico. (Fixação das ferramentas é feito através de força pneumática ou hidráulica, apertando apenas um botão no cnc).

      Este processo é cinco vezes mais rápido que o processo manual.

Para os clientes que fazem trocas muito frequentes, em geral acima de 5 vezes ao dia, devem considerar equipar suas máquinas com trocas rápidas, visto que isto agilizará seu processo de setup e consequentemente sua produtividade.

Para ver a diferença dos tempos, assista ao vídeo abaixo.

Bancadas

Para agilizar a troca de matrizes é importante o cliente escolher o tipo de bancada autocentrante. Neste tipo de bancada a centralização das matrizes é automática, o que economiza muito tempo do operador, visto que não precisará perder tempo centralizando a matriz em relação à ponta do punção.

As bancadas para a fixação da matriz também podem ser equipadas com:

 Fixação manual, apertando-se dois parafusos por garra.

 Fixação pneumática ou hidráulica apertando-se apenas um botão no cnc o que torna o processo cinco vezes mais rápido que o processo manual, sendo ideal para os clientes que necessitam de trocas frequentes.